sexta-feira, 16 de março de 2012

Procon


Empresas de telefonia lideram ranking de reclamações no Procon em Florianópolis.


No Dia Internacional do Consumidor, comemorado nesta quinta-feira, a Fundação Procon-SP divulgou o ranking das empresas com maior número de reclamações em 2011. A exemplo dos anos anteriores, os bancos e operadoras de telecomunicações são os campeões nacionais. 

Em Florianópolis a situação se repete. Três empresas de telefonia ocupam os primeiros lugares, com 2. 367 reclamações desde março de 2011. Outros três bancos e uma financeira estão no top 10 da Capital.

Desde segunda-feira, os cidadãos podem tirar dúvidas sobre os seus direitos em uma tenda montada no Largo da Catedral, em uma em parceria entre o Procon e OAB Cidadã. O Código de Defesa do Consumidor também será distribuído gratuitamente. 

Conforme o diretor do Procon da Capital, Thiago Silva, cerca de 10 mil pessoas passaram pelo local. As maiores reclamações são sobre as ofertas de plano de telefonia móvel, que induzem o consumidor à contratação equivocada de planos, além da cobrança de serviços que não foram informados. Os juros abusivos cobrados pelas financeiras também geram bastante questionamento.

Ranking nacional

O Bradesco está no topo do ranking nacional, seguido pela empresa de comércio eletrônico B2W, que reúne os sites Americanas.com, Shoptime e Submarino. As empresas TIM, Telefônica e Oi ocupam o quinto, sexto e sétimo lugar, respectivamente.

O banco recebeu 1.723 reclamações. Em nota, a instituição informou que sua posição na lista reflete a incorporação das queixas referentes ao Banco Ibi, que era da rede de varejo C&A. 

A expansão do setor de e-commerce no Brasil também teve reflexos negativos. A B2W aparece com 1.574 demandas do Procon. A empresa disse que está trabalhando intensamente para resolver as questões que impactaram seus clientes e conseguiu uma liminar na Justiça suspendendo a decisão do órgão, que proibia a venda de produtos por 72 horas. 

A lista reúne apenas reclamações fundamentadas, ou seja, de questões que não foram solucionadas e os consumidores precisaram abrir um processo administrativo no órgão de defesa do consumidor.
 

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