terça-feira, 5 de junho de 2012

Tecnologia


IGREJA MÓVEL


Novo aplicativo traz culto para dentro do smartphone


   Os aplicativos são ferramentas de telefonia móvel que a cada dia ficam mais populares. Qualquer pessoa que use um smartphone pode ter acesso fácil ao painel de controle web para fazer diversas coisas, inclusive ir à igreja. Ou melhor, levar a igreja consigo onde ela estiver.    O serviço Your Mobile Church é como o nome indica, uma igreja móvel. As pessoas terão a igreja na ponta dos dedos, literalmente, podendo de uma maneira fácil ouvir ou assistir sermões, fazer um pedido de oração, ouvir a leitura diária da Bíblia ou até mesmo enviar seu dízimo ou oferta através de uma mensagem de texto.   Por um tempo limitado, a empresa está oferecendo o aplicativo para celular gratuitamente, desejando com isso que as igrejas se ofereçam para prover conteúdo. Parte do serviço é o Mopin, uma carteira virtual que permite que os membros da igreja possam facilmente fazer ofertas através de uma simples mensagem de texto, o valor poderá vir na próxima conta do celular ou do cartão de crédito.    Ao combinar esses serviços de mensagens de texto, Internet e aplicativo, as igrejas podem dizer que chegaram no século 21, afirma o site da empresa.   “Sendo uma igreja de tamanho médio, não podíamos pensar em ter um aplicativo por causa do custo que isso gera… No entanto, nossa igreja está cheia de jovens e eu sabia que precisávamos de algo assim”, explica o pastor Shan Smith da Igreja Cristã Ágape. “Esses serviços online, os membros de nossa igreja poderão agora manter-se informados de todas as atividades da igreja em seu telefone. Além disso, eu posso enviar a eles versículos e meditações diárias através de mensagem de texto”, concluiu.    Depois de anos servindo ao mercado de igrejas com diferentes serviços na área de software, a BGW lançou www.yourmobilechurch.com em janeiro deste ano, entendendo que muitas pessoas por um motivo ou outro não vão ao culto no domingo mas mesmo assim saberão o que está acontecendo e poderão participar da igreja de maneira “virtual”.


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Intolerância?


COLÉGIO ADVENTISTA


Instituição é processada por homofobia após expulsar aluna lésbica


    Uma aluna expulsa em 2010 do Instituto Adventista Brasil Central (IABC) no distrito de Abadiânia, interior de Goiás, está processando a instituição por homofobia dizendo que a decisão do colégio partiu por ela ser homossexual.    Arianne Pacheco Rodrigues, 19 anos, afirma que sua expulsão aconteceu depois que os professores encontraram cartas de amor que eram trocadas entre ela e outra jovem. Diante do caso a comissão disciplinar formada por pastores e professores resolveu expulsar as duas alunas.    O processo foi aberto pela jovem naquela época, pedindo uma indenização no valor de R$50 mil por danos morais, mas a primeira audiência só aconteceu há duas semanas. A jovem mora hoje com a mãe nos Estados Unidos e de lá foram ouvidas pelo programa Fantástico que abordou o tema.    “Não tive chance de falar. Eu pedi só para eles uma chance, só que eles falaram que não dava, porque eles não aceitavam aquilo no colégio, namorar outra menina”, disse a jovem. A mãe de Arianne, Marilda Pacheco, afirma que o objetivo da ação é tentar impedir que outras crianças passem pelo mesmo processo de exclusão que sua filha foi vítima.    O IABC funciona em regime de internato, as crianças estudam e dormem ali ao longo da semana e voltam para suas casas no final de semana. Pelo relato da jovem ela chegou ao colégio em uma segunda-feira e foi avisada por um pastor que ela teria que deixar a escola.   “Eu fui segunda-feira para aula, e o pastor pegou no meu braço e disse que eu iria embora naquele momento. Eu pedi para me despedir dos meus amigos e ele falou que não. Já era para arrumar as malas. E eu fui arrumar as malas”.    Colégio esclarece o fato dizendo que aluna infligiu regras    O Fantástico também ouviu a versão da direção do colégio que explicou que o motivo do afastamento de Arianne não foi por sua escolha sexual, mas por manter relações sexuais dentro das dependências da IABC.   “A verdade é que ela infringiu uma regra clara da escola e, por isso, recebeu a sanção do afastamento, a questão da intimidade sexual. O afastamento do aluno independente se é um relacionamento homossexual ou heterossexual. Ele recebe a mesma consequência”, declara o diretor da instituição Wesley Zukowski.    Além da prática sexual dentro da instituição, o colégio também pune com o afastamento os alunos que usam drogas ou fazem o uso de armas. O diretor também diz que foram outros alunos que relataram para os professores o que estava acontecendo com as duas meninas. OAB tenta usar o caso para alertar outras escolas    A Ordem dos Advogados do Brasil da seção de Goiás (OAB-GO), por meio do presidente Henrique Tibúrcio, alega que mesmo tendo regras próprias as escolas precisam levar em consideração primeiramente as regras do Ministério da Educação e a Constituição.    O posicionamento do órgão é contra a expulsão das alunas, condenando a IABC. “A escola foi arbitrária. Não deu nenhuma chance de defesa às alunas e o assunto não passou, não foi debatido pelo Conselho Escolar. A expulsão não é permitida. Se no regimento da escola está escrito que é possível haver expulsão nessa escola, esse regimento está contra a Constituição”.


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Motivo de fé


O DRAMA DE REGIS DANESE


Brenda, filha do cantor, segue internada na UTI de hospital no MG


    A filha do cantor, Brenda, de 3 anos, está internada em estado grave na UTI de um hospital em Belo Horizonte, Minas Gerais, por conta de uma leucemia.   "Depois da última quimio, a Brenda teve complicações e começou a vomitar sangue sem parar, está na UTI, é grave, Deus é maior", escreveu ele no Twitter, nesta segunda-feira, dia 4.   Regis disse que a família vai iniciar um jejum para pedir a cura da menina. "Vamos começar amanhã um jejum de Daniel pela vida da Brenda, 21 dias só de água, legumes, verduras".    Ainda pelo microblog, o cantor cogitou a possibilidade de trazer Brenda para a capital paulista. "Estamos pensando transferi-la para o Sírio Libanês".    No último sábado, dia 2, a garotinha passou por três transfusões de sangue. "Só quem é pai sabe o que estou passando, o nosso Deus é fiel, continuem orando por ela".


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família


REDUZINDO CONFLITOS FAMILIARES


Especialista em aconselhamento familiar orienta como evitar crise


Por: Vinicius Cintra - Redação Creio


            Família é tudo igual, só muda o endereço. O ditado popular reflete algo que acontece cotidianamente dentro dos lares. Mágoas, insubmissão, egos inflamados, falta de diálogo ocasionam conflitos que podem extrapolar o limite da família. O especialista em aconselhamento familiar, Marcos Quaresma, orienta como manter uma convivência sadia.O modelo de família atual é heterogêneo e longe do tradicionalismo patriarcal do século passado. Com opiniões diferentes os atritos acabam sendo comuns e fazem parte da convivência humana e processo natural da vida em grupo. “É preciso ponderar as ocorrências para que haja uma convivência sadia. É preciso ter um diálogo respeitoso, de forma que o assunto do conflito seja administrado e as pessoas preservadas e não acusadas. Caso essa atitude não seja suficiente buscar ajuda externa de alguém com habilidade para apoio na solução, como conselheiro ou psicólogo”, declara o missionário da Sepal.Marcos lembra que a família tradicional era dirigida por um homem e todos acatavam suas ordens, mas não existe mais espaço para essa figura de poder. O bombardeio de informações contribui para a nivelação das relações entre os membros de uma família, mas a não aceitação das mudanças e a tentativa de manter rígida a convivência em tempos de flexibilidade gera inevitavelmente afrontamentos internos.A mudança nos atritos de hoje em relação aos do passado está na filosofia hedonista do tempo presente. Antigamente os conflitos eram velados, já em novos tempos, a maior fonte dos conflitos está no direito de todos emitirem opiniões divergentes em cada assunto de família ressalta Marcos.            “As pessoas eram mais submissas e facilmente aceitavam o "NÃO". As desavenças aconteciam mais no íntimo das casas e eram facilmente resolvidos por uma palavra final do patriarca obedecida por todos. Hoje as pessoas expressam mais facilmente seus desejos e pensamentos, colocando-os em ação sejam ou não da vontade dos pais ou do cônjuge”.            Cada membro do lar pode colaborar em tempos de crise, independentemente da característica da pessoa. Com talentos, aptidões e perfis particulares cada um pode aproveitar para amenizar a pressão e tranquilizar o ambiente, ao invés de todos quererem falar e agir ao mesmo tempo, agravando a situação.“Se a família enfrenta uma crise financeira, por exemplo, e um membro é bom em administrar contas, essa pessoa deve ser encarregada de organizar uma forma de ajudar a encontrar uma saída para aqueles problemas. Se o problema é emocional, alguém que tenha maior capacidade de ouvir, essa pessoa pode ser a ideal para liderar essa mudança e assim por diante” garante Quaresma.Já a igreja é fundamental para a saúde das famílias que nela se refugiam, em sua essência é uma comunidade terapêutica. Entretanto, fazer parte de uma igreja, não livra as famílias dos conflitos lembra o conselheiro. “Assim como a presença de Jesus nas bodas de Caná, que não evitou que o vinho acabasse (Jó 2.2.). Mas, ele estava lá para ajudar na solução. Assim também é com a igreja, que pode ser um apoio significativo às famílias no enfrentamento de suas crises”.


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