INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Paquistanesa cristã é presa e pode ser morta por
negar Maomé
A lei de blasfêmia condena à morte quem
deprecia o islã ou seus profetas; à prisão perpétua quem danifica ou profana o
Alcorão; e a dez anos de prisão quem insulta os sentimentos religiosos de outra
pessoa
Uma jovem mãe paquistanesa foi falsamente
acusada de “blasfemar” contra Maomé, o principal profeta do islamismo, por ter
se recusado a se tornar muçulmana todas as vezes que seus familiares tentaram
persuadi-la.
A polícia de Khichiwala, na província de Punjab,
prendeu Shamim Bibi, mãe de uma criança de cinco meses de idade que mora na
área de Fort Abbas. Eles acusaram a jovem mãe de blasfêmia depois que os
vizinhos a denunciaram, dizendo que ela fez declarações contra Maomé.
Shamim Bibi é cristã e foi presa no dia 28
de fevereiro desse ano. Falar contra o profeta Maomé no Paquistão é punível com
prisão perpétua ou até a morte, condenação prevista nas leis islâmicas. O irmão
de Shamim, Ilyas Masih, e seu cunhado, Shabaz Masih, disseram ao Compass que
ela foi acusada injustamente. Ela apenas resistiu à pressão de sua família para
que ela se convertesse ao islamismo.
“Shamim disse para os seus parentes que
tinha plena fé de que o Deus que ela servia era um Deus vivo e que, por isso,
não havia razão para ela negar o cristianismo e virar uma muçulmana”, disse
Masih. Após declarar isso, todos consideraram uma blasfêmia. No dia seguinte,
seus vizinhos foram à polícia e relataram que Shamin fez comentários
depreciativos contra Maomé.
Assim
como Shamim Bibi, muitos cristãos são presos, acusados e condenados sem que
existam provas concretas e muitas vezes sem direito a defesa. Ore por Shamim e
por cada cristão que está preso injustamente no Paquistão, para que Deus traga
o consolo e a coragem para que eles continuem caminhando dentro dos propósitos
de Deus.
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