FILHA
DE PASTOR É SOLTA NO EGITO.
Missionárias
viajam rumo ao Monte Sinai quando foram sequestradas.
As duas
turistas brasileiras que foram sequestradas neste domingo por um grupo de
beduínos no Egito foram libertadas por seus sequestradores, segundo o
Itamaraty. As turistas brasileiras e o homem egípcio, que retornavam de uma
visita com mais 45 pessoas ao mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai, foram
libertados após a mediação de líderes das tribos beduínas da região. As mesmas
fontes afirmaram que a libertação aconteceu sem que fosse cumprida qualquer
exigência dos sequestradores.
O pastor Dejair
Batista Silvério, de 60 anos, disse que sua filha Sara Lima Silvério, de 18
anos, e a amiga dela Zélia Magalhães de Mello, de 45, foram tiradas à força do
ônibus. O guia da excursão e um policial também foram levados pelo bando.
- Uma picape
passou ao lado do ônibus e, de repente, começou a rajada de metralhadora. Todo
mundo se jogou no chão. Uns homens entraram (no ônibus) e e levaram minha filha
e a Zélia, que estavam na quarta fileira. O guia e o policial também foram
levados em seguida - contou Dejair, por telefone, do saguão do hotel Morgan
Land, próximo ao Monte Sinai, onde o grupo está hospedado desde sexta-feira,
quando chegou ao Egito.- Foi a coisa mais terrível que poderia acontecer. Eles
atiraram em direção ao ônibus. Por sorte, ninguém foi atingido - disse.
Silvério contou
ao GLOBO que um general do Exército egípcio está fazendo contatos com ele. Nas
últimas três horas, porém, o pastor disse que não havia recebido nenhuma outra
informação sobre o paradeiro das duas brasileiras.
- Minha mulher está à
base de calmante no quarto do hotel. Estamos aqui rezando. Não saio do Egito
sem minha filha e sem nossa amiga - disse Dejair, que pertence à igreja
evangélica Avivamento da Fé, de Osasco, região metropolitana de São Paulo.
Segundo ele,
diplomatas da embaixada do Brasil no Egito também estão em contato com o
grupo.Os demais brasileiros que estavam no veículo foram escoltados por duas
equipes das Forças Armadas egípcias para um hotel perto do Monte Sinai, segundo
Silvério.
Esse é o
terceiro sequestro de turistas no local neste ano e o segundo incidente com
beduínos envolvendo brasileiros. Em janeiro, um grupo de 50 turistas
brasileiros foi impedido de seguir viagem pelo Egito por membros da tribo. O
bloqueio, que durou cerca de cinco horas, foi um protesto contra os resultados
das recentes eleições para o parlamento do país.
J á em fevereiro, duas turistas americanas e um guia turístico também foram sequestrados pelo grupo na cidade de Wadi al Soal, sendo libertados horas depois. Em 31 de janeiro, 25 trabalhadores chineses foram sequestrados na região durante 20 horas.Membros da tribo estão presos por conta de envolvimento em atentados praticados na região entre 2004 e 2006, que mataram cerca de 130 pessoas. Além da libertação dos companheiros, os beduínos relatam descontentamento em relação à maneira como são tratados pelo governo provisório.
J á em fevereiro, duas turistas americanas e um guia turístico também foram sequestrados pelo grupo na cidade de Wadi al Soal, sendo libertados horas depois. Em 31 de janeiro, 25 trabalhadores chineses foram sequestrados na região durante 20 horas.Membros da tribo estão presos por conta de envolvimento em atentados praticados na região entre 2004 e 2006, que mataram cerca de 130 pessoas. Além da libertação dos companheiros, os beduínos relatam descontentamento em relação à maneira como são tratados pelo governo provisório.
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