PESQUISA
NO TEMPLO
Prioridade
das igrejas é reforçar sua visão e missão, aponta estudo.
Uma
pesquisa realizada com 614 igrejas evangélicas indica que os líderes estão mais
preocupados em fortalecer sua visão e missão que com outras questões. O
objetivo seria tentar se manter relevante em meio às mudanças culturais de
hoje.
Os
pesquisadores perguntaram aos pastores titulares de que forma eles pretendiam
melhorar as suas igrejas no próximo ano. Os entrevistados receberam uma lista
com 12 atividades possíveis e deveriam classificar que nível de prioridade dão
a cada uma delas.
Entre as
opções, avaliar a visão e missão da igreja ficou em primeiro lugar, com 58% dos
entrevistados descrevendo-a como sua prioridade já definida. Avaliar a
reputação de sua igreja na comunidade (38%) e avaliar as necessidades
demográficas e espirituais de sua comunidade (31%) veio em seguida.
Na ponta
de baixo da tabela ficaram trabalhar com um ministério “de fora” para ajudar a
aumentar a arrecadação e usar uma empresa de RH para ajudar a contratar as
pessoas certas só tiveram 6% e 2%, respectivamente.
Isso
mostra que as igrejas estão mais dispostas a se concentrar em seus próprios
recursos e habilidades que em buscar ajuda externa.
“Assim
como outros líderes organizacionais, os pastores estão tentando dimensionar
corretamente que esforços devem empregar para lidar com as novas realidades
econômicas, tecnológicas e sociais. A maioria dos pastores está aberto a mudar
seus ministérios, mas muitos ainda estão lutando com as questões fundamentais
de missão e visão”, explicou David Kinnaman, diretor do Grupo Barna.
“Em outras
palavras, eles querem ter uma direção clara para seguir, não se limitam a
buscar mais escritórios, equipamentos, uso de tecnologia ou ferramentas de
ministério.”
Quanto a
preocupação dos pastores quanto a sua reputação na comunidade, Kinnaman
explica: “Em uma época de ceticismo em relação a igreja, os líderes parecem
reconhecer que as igrejas mais eficazes são as que estão cientes das necessidades
de suas comunidades e fazem algo para supri-las”.
Ficou
claro que a idade do pastor também modifica as prioridades das igrejas.
Pastores com menos de 45 anos estavam mais interessados em tecnologia e mídias
digitais, enquanto os da faixa etária entre 45 e 63 preocupam-se mais com o
fluxo de ofertas. Pastores com mais de 64 diziam-se mais interessados em
avaliar a transformação espiritual da igreja.
Outro
aspecto do estudo centrou-se nas atitudes das igrejas, dependendo do seu
tamanho. Entre as igrejas com menos de 100 membros, a maioria das prioridades
são iguais a das grandes igrejas.
A
diferença é que os pastores de igrejas pequenas são menos inclinados a se
importar com os dados demográficos da comunidade, questões de segurança com
menor preocupação em investir em tecnologia.
O Grupo
Barna divulgou que a margem de erro da amostragem é de ± 4,1 pontos percentuais
e o nível de confiança é de 95%. Foram levados em conta aspectos demográficos e
denominacionais.
Portal Creio
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