LÍDER
EFICAZ TEM ÉTICA
Para
43% dos gestores líder bom é aquele que inspira e é ético
Uma pesquisa exclusiva feita pela consultoria
Robert Half ao jornal O Globo revela que as três principais qualidades de um
bom líder são inspirar outras pessoas (com 43,4% dos votos dos consultados),
ter ética (42%) e ser capaz de tomar decisões (38,9%). Foram entrevistados
cerca de 300 presidentes, superintendentes, diretores e gerentes de empresas,
de médio e grande porte, em todo o país. A pesquisa aponta o desequilíbrio
emocional (26,4%), a arrogância (19,3%) e a centralização (16,4%) como os
maiores defeitos de um líder.
Ser líder em ambientes eclesiásticos cada vez mais
competitivos e ovelhas cada vez mais carentes exigindo respostas rápidas requer
dose de equilíbrio e paixão. “O verdadeiro líder é admirado pelos colegas, ele
mostra o caminho”, diz William Monteath, diretor de operações da Robert Half no
Rio de Janeiro.
Muita gente ainda confunde os conceitos de
autoridade formal e de autoridade informal, diz Julián Lichtmann, sócio-diretor
da consultoria Ingouville, Nelson & Associados. Ele explica que, enquanto a
primeira está baseada meramente no cargo ocupado, a segunda está baseada no
compromisso genuíno que se consegue obter dos demais: “O verdadeiro líder é o
que inspira as pessoas, que consegue que elas deem o seu melhor, por vontade
própria, e por se sentirem estimuladas. Não adianta achar que promover alguém a
cargo de gestão fará dele (ou dela) líder.”
O consultor da Ingouville diz que não é necessário
ter "nascido pronto", com as qualidades de líder, para atuar bem
nesse sentido. É possível, sim, desenvolver as características. “Um líder é
reconhecido pela forma como age, não pelo que fala. Por isso, muitos chefes que
fazem cursos curtos de liderança não têm sucesso com seus funcionários: porque
acabam sendo artificiais ou ambíguos.”, explica Lichtmann.
Entre os entrevistados pela Robert Half, 90,3%
identificaram subordinados com perfil de liderança, mas 64,2% disseram que suas
empresas não têm programas sistemáticos para identificar líderes. Os resultados
parecem mais contraditórios porque 50% acreditam que ter pessoas com qualidades
de liderança na equipe aumenta a produtividade.Mas, se são tão importantes, por
que esses líderes sem cargo de chefia não recebem maior investimento das
corporações? Em grande parte, devido à escassez de mão de obra, afirma o
diretor de operações da Robert Half no Rio: “O mercado obriga as empresas a
promoverem os profissionais precocemente, sendo alçados a cargos de gestão sem
ter o devido preparo. Mas as corporações já está enxergando o problema. Se
refizermos a pesquisa em cinco anos, 50% das empresas terão esses programas.”
A
cobrança por líderes cada vez mais completos tem gerado fobias e doenças nos
pastores. O Instituto Francis Schaeffer de Desenvolvimento de Liderança
Eclesiástica (FASICLD – Francis A. Schaeffer Institute of Church Leadership
Development) juntamente com o Instituto Fuller, inciaram em 1989 uma pesquisa
com pastores americanos e o resultado foi preocupante. Veja mais abaixo:
2) Mil e quinhentos
pastores abandonam o ministério todo mês por conta de desvios morais;
esgotamento espiritual ou contendas na igreja.
3) 80% dos pastores
sentem-se desqualificados para o exercício do ministério.
4) 50% deles afirmaram
que se pudessem deixariam o ministério.
5) 70% dos pastores
americanos lutam com a depressão.
6) Quase 40% deles
afirmaram ter tido algum tipo de relacionamento extraconjugal desde que
iniciaram seu ministério.
7) E 70% afirmaram que
só lêem a Bíblia quando preparam seus sermões.
Portal creio
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