terça-feira, 24 de abril de 2012

Estatística


LÍDER EFICAZ TEM ÉTICA

Para 43% dos gestores líder bom é aquele que inspira e é ético

Uma pesquisa exclusiva feita pela consultoria Robert Half ao jornal O Globo revela que as três principais qualidades de um bom líder são inspirar outras pessoas (com 43,4% dos votos dos consultados), ter ética (42%) e ser capaz de tomar decisões (38,9%). Foram entrevistados cerca de 300 presidentes, superintendentes, diretores e gerentes de empresas, de médio e grande porte, em todo o país. A pesquisa aponta o desequilíbrio emocional (26,4%), a arrogância (19,3%) e a centralização (16,4%) como os maiores defeitos de um líder.
Ser líder em ambientes eclesiásticos cada vez mais competitivos e ovelhas cada vez mais carentes exigindo respostas rápidas requer dose de equilíbrio e paixão. “O verdadeiro líder é admirado pelos colegas, ele mostra o caminho”, diz William Monteath, diretor de operações da Robert Half no Rio de Janeiro.
Muita gente ainda confunde os conceitos de autoridade formal e de autoridade informal, diz Julián Lichtmann, sócio-diretor da consultoria Ingouville, Nelson & Associados. Ele explica que, enquanto a primeira está baseada meramente no cargo ocupado, a segunda está baseada no compromisso genuíno que se consegue obter dos demais: “O verdadeiro líder é o que inspira as pessoas, que consegue que elas deem o seu melhor, por vontade própria, e por se sentirem estimuladas. Não adianta achar que promover alguém a cargo de gestão fará dele (ou dela) líder.”
O consultor da Ingouville diz que não é necessário ter "nascido pronto", com as qualidades de líder, para atuar bem nesse sentido. É possível, sim, desenvolver as características. “Um líder é reconhecido pela forma como age, não pelo que fala. Por isso, muitos chefes que fazem cursos curtos de liderança não têm sucesso com seus funcionários: porque acabam sendo artificiais ou ambíguos.”, explica Lichtmann.
Entre os entrevistados pela Robert Half, 90,3% identificaram subordinados com perfil de liderança, mas 64,2% disseram que suas empresas não têm programas sistemáticos para identificar líderes. Os resultados parecem mais contraditórios porque 50% acreditam que ter pessoas com qualidades de liderança na equipe aumenta a produtividade.Mas, se são tão importantes, por que esses líderes sem cargo de chefia não recebem maior investimento das corporações? Em grande parte, devido à escassez de mão de obra, afirma o diretor de operações da Robert Half no Rio: “O mercado obriga as empresas a promoverem os profissionais precocemente, sendo alçados a cargos de gestão sem ter o devido preparo. Mas as corporações já está enxergando o problema. Se refizermos a pesquisa em cinco anos, 50% das empresas terão esses programas.”
            A cobrança por líderes cada vez mais completos tem gerado fobias e doenças nos pastores. O Instituto Francis Schaeffer de Desenvolvimento de Liderança Eclesiástica (FASICLD – Francis A. Schaeffer Institute of Church Leadership Development) juntamente com o Instituto Fuller, inciaram em 1989 uma pesquisa com pastores americanos e o resultado foi preocupante. Veja mais abaixo:
2) Mil e quinhentos pastores abandonam o ministério todo mês por conta de desvios morais; esgotamento espiritual ou contendas na igreja.
3) 80% dos pastores sentem-se desqualificados para o exercício do ministério.
4) 50% deles afirmaram que se pudessem deixariam o ministério.
5) 70% dos pastores americanos lutam com a depressão.
6) Quase 40% deles afirmaram ter tido algum tipo de relacionamento extraconjugal desde que iniciaram seu ministério.
7) E 70% afirmaram que só lêem a Bíblia quando preparam seus sermões.

Portal creio

Nenhum comentário:

Postar um comentário