COTIDIANO
MORTE DE BISPO ANGLICANO
Suspeito
de matar os pais pode ter alta hoje
Pode ter
alta médica ainda hoje do Hospital da Restauração (HR) Eduardo Olímpio Cotias
Cavalcanti, de 29 anos, suspeito de matar o pai, o bispo da Igreja Anglicana
Edward Robinson Cavalcanti, 67, e a mãe, a professora Miriam Nunes Cotias
Cavalcanti, 64. De acordo com a assessoria de comunicação da unidade de saúde,
o paciente já respira sem ajuda de aparelhos e teve o quadro clínico
normalizado. A equipe médica aguarda apenas que ele recobre totalmente a
consciência para ser liberado da unidade de trauma.
Eduardo
foi internado sob custódia da polícia na noite do domingo passado depois de
esfaquear o tórax e ingerir uma substância não identificada. Segundo os
médicos, ele foi hospitalizado com overdose de drogas.
Responsável
pela investigação, o delegado da Sexta Delegacia do Departamento de Homicídios
e Proteção a Pessoa (DHPP), José do Prado ainda não informou se irá ao hospital
colher o depoimento do suspeito ou se Eduardo irá até a sede da especializada
para ser ouvido antes de ser encaminhado ao Centro de Observação e Triagem
Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.
Ontem,
uma testemunha descreveu o suspeito como uma pessoa que tinha “espírito mau”
desde criança. A pessoa, que conhecia o filho do bispo Robinson antes mesmo de
ir morar no exterior, disse que ele tinha má índole desde quando era um garoto.
Quando morou nos Estados Unidos, teria cometido diversas infrações. Segundo
informações do Departamento de Polícia da Flórida, desde 2003 Eduardo vem
colecionando um histórico de práticas ilegais, como roubar e dirigir sob efeito
de drogas.
A Polícia
Civil de Pernambuco solicitou ao Consulado Americano no Recife informações
sobre o passado dele. No entanto, os crimes praticados por Eduardo deverão ser
julgados naquele país. Para a Justiça brasileira, ele deverá ser considerado
réu primário no processo do assassinato dos pais.
Além de saber detalhes do passado de Eduardo, a testemunha contou ainda que ele não conseguia controlar o riso depois que matou o casal. “Ele caiu na risada quando estavam socorrendo a mãe. Acredito que isso deve ter sido efeito da alucinação provocada pelas drogas. Já pedimos um exame toxicológico dele ao IML. A essa testemunha, ele falava que usava heroína”, declarou o delegado. Outras três testemunhas foram ouvidas ontem. Hoje, a expectativa é ouvir a tia de Eduardo que mora nos Estados Unidos e um tio dele que vive no Recife. A polícia pretende concluir o inquérito em dez dias.
Com informações do repórter Raphael Guerra e do
Diario de Pernambuco
Além de saber detalhes do passado de Eduardo, a testemunha contou ainda que ele não conseguia controlar o riso depois que matou o casal. “Ele caiu na risada quando estavam socorrendo a mãe. Acredito que isso deve ter sido efeito da alucinação provocada pelas drogas. Já pedimos um exame toxicológico dele ao IML. A essa testemunha, ele falava que usava heroína”, declarou o delegado. Outras três testemunhas foram ouvidas ontem. Hoje, a expectativa é ouvir a tia de Eduardo que mora nos Estados Unidos e um tio dele que vive no Recife. A polícia pretende concluir o inquérito em dez dias.
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